A degradação
de revestimentos cerâmicos é algo a que nos vamos habituando a ver nas nossas
cidades. Infelizmente, esta patologia para além de conferir um aspecto de
degradação aos edifícios, a sua correcção implica muitas vezes processos dispendiosos.
Desta forma, é fundamental que na
colocação deste tipo de revestimento seja tido em conta uma correcta abordagem
da escolha de materiais e do método de execução da colagem do revestimento ao
suporte.
Preparação do suporte
Antes de se proceder á colocação do
ladrilho é fundamental fazer-se uma verificação do suporte.
A planeza do suporte deve ser
verificada com uma régua. Para permitir a colagem directa do ladrilho ao
suporte, os defeitos não deveram ser superiores a 5mm em relação á régua. Se os
defeitos num 1m2 forem superiores a 20% são considerados generalizados e devem
ser corrigidos.
Deverá ser realizada uma verificação do
suporte em vários pontos, com ajuda de um prego, para avaliar a sua dureza. Um
suporte é duro se os riscos forem superficiais, e caso isso não se verifique
deverá ser eliminado e refeito para poder receber o revestimento.
Escolha do tipo de cola a utilizar
Para escolha do tipo de cola a
utilizar na colagem do ladrilho, deve-se realizar uma análise da porosidade do
suporte. Para o efeito, o suporte deverá molhado e verificar-se a taxa de absorção
de água.
Preparação da cola
O ritmo da preparação da cola deverá
ter em conta a compatibilização entre a produtividade dos ladrilhadores e os
tempos de repouso, de abertura e de duração prática da utilização da cola de
forma a garantir todas as suas características em termos de prestação.
Aplicação da cola
A aplicação da cola deverá ser
iniciada pelo seu espalhamento no suporte com a talocha sendo de seguida
“penteada” com uma espátula de bordo dentado para assim se retirar o excesso de
cola. Os cordões de cola, formados pela espátula dentada, deveram ser dispostos
paralelamente entre si, de modo a nunca se cruzarem, garantindo assim uma
distribuição homogénea.
A dimensão do pente a utilizar e o
ângulo de inclinação da espátula deveram garantir uma espessura uniforme de
acordo com o recomendado pelo fabricante para a película de cola sob os
ladrilhos.
O assentamento dos ladrilhos deve ser
realizado de forma célere de forma a não comprometer as capacidades de
prestação da cola, pelo que em obra, a aplicação da cola deverá realizada de forma
faseada e em pequenas áreas do suporte para que o ultimo ladrilho ainda fosse
aplicado dentro do tempo de abertura da cola.
A colagem deverá ser colagem dupla.
Este tipo de colagem apresenta vantagens em relação á colagem simples, dando
maior garantia de contacto integral entre o tardoz dos ladrilhos e a cola,
sendo o recomendado pelos fabricantes para peças coladas no exterior.
Assentamento dos ladrilhos
O método de assentamento dos
ladrilhos em obra deverá ser o método de pressão e movimento lateral. Neste método,
o ladrilho não é logo colocado na sua posição definitiva, mas sim com um desvio
de cerca de 5 mm para um dos lados (pode ser usado como referência a espessura
das juntas entre ladrilhos ou a largura de um cordão de cola) sendo depois
deslocado para a sua posição definitiva ao mesmo tempo que é pressionado contra
a cola.
Com este deslocamento, garante-se o abatimento dos cordões de cola de forma a se obter uma espessura uniforme de cola e um contacto mais perfeito com o tardoz dos ladrilhos. Já com o ladrilho na sua posição definitiva, pressiona-se o elemento durante um intervalo de tempo suficiente para a necessária penetração da cola nos poros do tardoz do ladrilho para que a aderência inicial seja a suficiente para manter o ladrilho em posição.
Com este deslocamento, garante-se o abatimento dos cordões de cola de forma a se obter uma espessura uniforme de cola e um contacto mais perfeito com o tardoz dos ladrilhos. Já com o ladrilho na sua posição definitiva, pressiona-se o elemento durante um intervalo de tempo suficiente para a necessária penetração da cola nos poros do tardoz do ladrilho para que a aderência inicial seja a suficiente para manter o ladrilho em posição.
A colocação dos ladrilhos deverá ser
controlada periodicamente, realizando-se para o efeito uma extracção em
intervalos regulares, de um ladrilho acabado de colocar a analisando o respectivo
tardoz. A cola do ladrilho de controlo deve desejavelmente contactar com toda a
área do tardoz do ladrilho, não sendo aceitável uma situação de menos de 85% de
área do tardoz com contacto com a cola.
Deveram ainda ser realizados ensaios
de percussão dos ladrilhos para detectar ocos na camada de assentamento.
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